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Âmbar-gris, substância presente nos perfumes |
Quer dizer, cheira bem depois de algum tempo de
exposição à água do mar, ao sol e ao ar. Quando fresco, ele é preto, pegajoso e
fedorento como o cão. Depois, fica sólido e acinzentado. Aliás, o “gris” se
refere à palavra francesa que significa “cinza”. Já o âmbar tem a ver com o
fato de que os perfumistas franceses o importavam dos países nórdicos, que
também produziam o verdadeiro âmbar – uma resina vegetal amarelada. A proibição
da caça à baleia em vários países levou às alturas o preço do âmbar-gris: para
obtê-lo, é preciso pescar pelotas flutuantes no oceano ou esperar que elas
venham parar na praia. Hoje já há substitutos químicos, mas a substância
original segue sendo negociada a cotações que atingem R$ 20 o grama.
O âmbar-gris não é comida parcialmente digerida.
Ele seria resultado de uma reação infecciosa causada pelos dentes das
lulas-gigantes no intestino do bichão. A baleia põe para fora uma porção que
costuma pesar de poucos gramas a algumas dezenas de quilos, mas a maior peça de
âmbar-gris já catalogada pesava 635 quilos.
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