Se a tendência atual continuar, metade doa norte-americanos será obeso em 2030, de acordo com um novo estudo. E, preste atenção, obesidade é diferente de estar gordinho. Ser obeso, segundo a Organização Mundial de Saúde, significa ter um índice de massa corporal igual ou acima de 30*.
A obesidade, que já faz parte da vida 33%, ou de 99 milhões de pessoas, nos Estados Unidos, pode atingir 164 milhões em 2030. Para chegar a esses resultados, pesquisadores da Universidade de Columbia e Oxford analisaram as tendências de IMC dos americanos de 1998 a 2008 e calcularam a previsão.
Um número tão grande de obesos significariam 7,8 milhões de casos de diabetes a mais, 6,8 milhões de casos de doença coronariana a mais e 529 mil mais casos de câncer. Esse aumento de peso implica em altos custos para o sistema de saúde do país, um valor adicional de US$ 66 bilhões ao ano seriam gastos com essas e outras doenças relacionadas à obesidade.
Para minimizar os problemas futuros, os cientistas recomendam políticas publicas que estimulem a redução do IMC médio da população. Baseados nos números encontrados, eles acreditam que uma redução de 1% no IMC médio (o que é equivalente a uma pessoa de 100 quilos perder 1 quilo), representariam até 2,4 milhões de casos de diabetes a menos, por exemplo. E dizem que o isso pode ser conseguido com 20 calorias a menos por dia, por três anos. Apesar da frieza dos números, uma coisa é certa, a população precisa perder peso.
No Brasil, a situação ainda não é tão alarmante, mas as perspectivas para o futuro também são negativas. Segundo dados do IBGE, a obesidade atinge atualmente 12,5% dos homens e 16,9% das mulheres brasileiros e a tendência é de aumento.
* Para calcular o índice de massa corporal (IMC), basta dividir o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).
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