Um reality show de um canal de TV da Zâmbia reuniu 18 ex-prostitutas ávidas para encontrar um marido. Além de um companheiro, a vencedora do programa vai ganhar um prêmio em dinheiro e ter a festa de casamento paga.
Segundo o canal Muvi TV, as participantes foram recrutadas nas ruas, em áreas de prostituição de várias regiões do país, no centro-sul da África.
Coreena Paulia, porta-voz da TV, diz que o programa Ready for Marriage (Pronta para casar) quer dar às mulheres uma segunda chance. "Nós queremos fazer diferença na vida delas. São seres humanos, antes de mais nada", disse.
O reality show até ganhou o apoio de um pastor local. Para o reverendo Jeff Musonda, "se elas se trasformaram e interromperam seus atos", não há nenhum problema. O religioso critica, no entanto, a mera exploração de audiência, segundo disse ao programa Network Africa, da BBC.
Sustento
Algumas das participantes contam que entraram no mundo da prostituição porque eram mães solteiras e precisavam sustentar seus filhos. "Eu precisava sustentar a mim e aos meus dois filhos", argumenta Precious Kawainga, 28 anos. Outra mulher diz que resolveu vender o corpo ao se sentir rejeitada pelo parceiro. "O pai do meu filho virou as costas para mim", diz.
Algumas das participantes contam que entraram no mundo da prostituição porque eram mães solteiras e precisavam sustentar seus filhos. "Eu precisava sustentar a mim e aos meus dois filhos", argumenta Precious Kawainga, 28 anos. Outra mulher diz que resolveu vender o corpo ao se sentir rejeitada pelo parceiro. "O pai do meu filho virou as costas para mim", diz.
Quem não conseguir ganhar o prêmio máximo, de US$ 9 mil (equivalente a R$ 14,2 mil), poderá se contentar com o de consolação, que irá variar entre US$ 1 mil e US$ 2 mil (R$ 1,5 mil e R$ 3,1 mil, respectivamente).
Apesar do tema controverso, o programa não tem causado polêmicas apaixonadas em Lusaka, a capital, mas ainda sim tem dividido os telespectadores. Para Humphrey Banda, "uma vez prostituta, sempre prostituta". "É muito difícil para elas mudarem da noite para o dia", diz. Já a jovem Prisca Chisenga discorda: "Não é justo julgá-las pelo passado".
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